O corpo de amar
Como o silencioso mostram-te,
De cada verso que se indaga,
Como assim denotar briga,
De um ser horizonte se calar-te.
O corpo de se amar porventura,
O ocaso de cada movimento,
E saber como viver em convento,
De cada sentido que lhe cura.
Refrão
Somos versos que ultrajam,
De cada moveres de ser,
E ser como seres de der,
Sete e oito amores calam.
Como serenos se voltam,
E a alegria dos que creem,
E da palavra que somem,
E dedicar rara palavra conotam.
E esses amores de jovialidade,
E serenas faces de quem,
Fazer o amor que se deem,
O esses versos de realidade.
Refrão
Somos versos que ultrajam,
De cada moveres de ser,
E ser como seres de der,
Sete e oito amores calam.
O cerne da tua virgindade,
Ser para ela infinito amor,
Como ser um ser perdoador,
E semblante de quem ade.
E essa vontade é o ardor,
De carinho que eficiente,
Sermos mãos de redor,
Sermos ser como diferente.
Refrão
Somos versos que ultrajam,
De cada moveres de ser,
E ser como seres de der,
Sete e oito amores calam.