Vi a sua nudez.

Vi a sua nudez...

Na igreja um dia.

Tudo tão animal...

Me perdoa Maria.

Vi que você Caia...

Na hora de oração.

O diabo sorria...

Pela sua opção.

Pra mostrar sua coxa...

O vestido rasgado.

Pra iludir o seu trouxa...

Do teu olhar pintado.

O teu peito saltava...

A vergonha insinua.

Em lugar que é sagrado...

A mulher estava nua.

Conversar com seu deus...

Lágrimas de sofrimento.

Falas inteligentes...

Tanto quanto um jumento.

E acredita o sussurro...

Daquele que te diz.

Que por estar casada...

Não é mais meretriz

Vai julgar quem te olha...

Teu quadril que meneia.

Natural a pintura...

Mais agora é tão feia.

Deixa os rasgos das roupas...

Aos diabos perdidos.

A mulher que é casta...

Não humilha marido.

Quando sai por aí...

Porque mostra a cintura.

Olha o Deus que te olha...

Apaga essa figura.

O desejo dos homens...

É a sua atenção ?

Então deixa a Igreja...

O teu pai é o ladrão.

Onofrio
Enviado por Onofrio em 11/07/2020
Código do texto: T7002507
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