Se sorrir por aí...

Quando quer ser feliz...

Esquece quem eu sou.

Do sorriso e alegria...

Que você me jurou.

Se sorrir por aí...

Os amigos não falam...

O desejo te olha...

O amigo se cala.

A beleza é pra rua...

Onde está afeição ?

O amigo insinua...

Sempre há um ladrão.

Quem esconde em casa...

Alguém que não deseja.

Quando por piedade...

A mulher ainda beija.

Olhar as esculturas...

E fingir que é feliz.

Desejar o do outro...

Ir buscar meretriz.

Quando há algo sagrado...

É porque há temor...

Desejar o do outro...

Já perdeu seu valor.

O telhado de vidro...

Não te inibe saber...

O marido esnobe...

Nunca vai entender.

Silhueta que é nua...

Sua mente parada.

A cobiça manhosa...

Vai magoar a amada.

E aquela que é sua...

Mãe...amante e valor.

Amarga é a doçura...

Triste é o sabor.

Se olhar a vulgar...

Os decotes doidos.

A calça apertada...

Creia vai ser traído.

O que foi em outrora...

Indecente e imoral.

Oferecem agora...

A do outro é normal.

Mais se tenta esconder...

A virtude que é tua.

Por que quer perceber...

A vadia da rua.

Onofrio
Enviado por Onofrio em 11/07/2020
Código do texto: T7002497
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