Se sorrir por aí...
Quando quer ser feliz...
Esquece quem eu sou.
Do sorriso e alegria...
Que você me jurou.
Se sorrir por aí...
Os amigos não falam...
O desejo te olha...
O amigo se cala.
A beleza é pra rua...
Onde está afeição ?
O amigo insinua...
Sempre há um ladrão.
Quem esconde em casa...
Alguém que não deseja.
Quando por piedade...
A mulher ainda beija.
Olhar as esculturas...
E fingir que é feliz.
Desejar o do outro...
Ir buscar meretriz.
Quando há algo sagrado...
É porque há temor...
Desejar o do outro...
Já perdeu seu valor.
O telhado de vidro...
Não te inibe saber...
O marido esnobe...
Nunca vai entender.
Silhueta que é nua...
Sua mente parada.
A cobiça manhosa...
Vai magoar a amada.
E aquela que é sua...
Mãe...amante e valor.
Amarga é a doçura...
Triste é o sabor.
Se olhar a vulgar...
Os decotes doidos.
A calça apertada...
Creia vai ser traído.
O que foi em outrora...
Indecente e imoral.
Oferecem agora...
A do outro é normal.
Mais se tenta esconder...
A virtude que é tua.
Por que quer perceber...
A vadia da rua.