TARDE DE SOL
Tarde de sol , gado a mugir
Ouço feliz a sinfonia dos rincões
E a cada passo a brisa refrescante
Vem trazer de tão distante
A minh'alma inspirações
Canto a dor de uma saudade
Que o matuto no peito sempre tem
Louvo as proezas dos bravos boiadeiros
Dos amantes e os seresteiros
Que de outros prados vem
Assim eu vou
De alma e coração
Trovando a tarde
Do meu sertão
Versejo os rios de àguas puras
Rimo a beleza da flor que vai se abrir
Choro a rareza das nossas verdes matas
Que um dia a industia ingrata
Irá a todas sestruir
Quando a tarde vai sumindo
Surge uma estrela no céu a reluzir
Vejo ao longe minha casa esverdeada
Onde dentro minha amada
Me espera a sorrir ...
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