Como vou sempre te amar

Somos como roupas rouxinóis,

De venturas e de seus sóis,

O amor que surge honesto,

Quando o amor que atesto.

Como divulgar o meu silêncio,

De correr o amor correspondido,

E deixar de ser um ser néscio,

E assim ser mais merecido.

Refrão

Como o amor que foi azeite,

De entre vontades que feire,

De um sentido que apascentas,

Rumo ao verso se aguenta.

O corpo e o seu salvo coração,

De rumar com estes amores,

De combater como a ação,

Atingir como for ser dores.

O coração que vem turgir,

De palavras honestas ir,

Um momento de seus amores,

Somos fases que de calores.

Refrão

Como o amor que foi azeite,

De entre vontades que feire,

De um sentido que apascentas,

Rumo ao verso se aguenta.

O corpo está sem medicação,

De amar como fosse coração,

Em um organismo e solidão,

Somos devotos de uma lentidão.

De corredores que se mostras,

De corações que se sedimentas,

Os corpos de suas metades soam,

De decaídas que se aguentas.

Refrão

Como o amor que foi azeite,

De entre vontades que feire,

De um sentido que apascentas,

Rumo ao verso se aguenta.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 29/03/2020
Código do texto: T6900578
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