Poema Verde

Sofrer faz parte

Nascer, Viver e morrer é uma arte

Amar é dádiva, É ter dentro de si uma divindade

Devagar eu vou, Padecer jamais

Piscando os olhos descanso as vezes, Sempre lutei e sempre lutarei

Chego aonde tiver que chegar, Acredito no bem

Conheço o mal de perto, Mas acredito no bem

Convivo com todo tipo de gente, E vivo um dia de cada vez

Ando a pé e sozinho, Nunca tenho pressa

E nunca me prendo a ninguém, Pra Obá eu canto

Canto que vem de São Tomé e Príncipe

Canto pra terceira Esposa de Xangô, Salve os Rios de toda a Nigéria

Salve São Salvador e suas tribos, Alegria de hoje é sagrada

Mais que divina, Mas ainda estou a procura da sorte

Quero ela como minha companheira, Minha outra cara metade

Aquela que resolve tudo, Há tempos te espero

É! Você meu trevo de quatro folhas

Por onde anda?, Quem sabe de repente te encontro

Já diria Casa Nossa: Coisa do Destino

Contigo vou longe, Preciso ir adiante

Com os olhos rasos d'água, Porém contente

Assim eu vou, Como sempre fui

Num dia bom ou ruim, Eu vou

Igual a maioria não, Não sou melhor e nem pior

Sou diferente, Procuro a luz em meio a escuridão

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 17/03/2020
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