Poema Verde
Sofrer faz parte
Nascer, Viver e morrer é uma arte
Amar é dádiva, É ter dentro de si uma divindade
Devagar eu vou, Padecer jamais
Piscando os olhos descanso as vezes, Sempre lutei e sempre lutarei
Chego aonde tiver que chegar, Acredito no bem
Conheço o mal de perto, Mas acredito no bem
Convivo com todo tipo de gente, E vivo um dia de cada vez
Ando a pé e sozinho, Nunca tenho pressa
E nunca me prendo a ninguém, Pra Obá eu canto
Canto que vem de São Tomé e Príncipe
Canto pra terceira Esposa de Xangô, Salve os Rios de toda a Nigéria
Salve São Salvador e suas tribos, Alegria de hoje é sagrada
Mais que divina, Mas ainda estou a procura da sorte
Quero ela como minha companheira, Minha outra cara metade
Aquela que resolve tudo, Há tempos te espero
É! Você meu trevo de quatro folhas
Por onde anda?, Quem sabe de repente te encontro
Já diria Casa Nossa: Coisa do Destino
Contigo vou longe, Preciso ir adiante
Com os olhos rasos d'água, Porém contente
Assim eu vou, Como sempre fui
Num dia bom ou ruim, Eu vou
Igual a maioria não, Não sou melhor e nem pior
Sou diferente, Procuro a luz em meio a escuridão