Como o sono do amor
O simples que seu singelo,
De romper tuas madeixas,
Coração que montas elo,
Como fazer doces caixas.
Com o sono que embaixo,
De coração que desleixo,
Como sentir como um queixo,
De romper o amor que cabisbaixo.
Refrão
O sono que torna a casa tua,
De alegrar a doce atenua,
De sentir a face anágua,
De amor amando a água.
O sentimento que surpreendes,
De sentirmos que tuas vertentes,
E ainda o sabor de amor entes,
De corações e geadas quentes.
O corpo que se faz uma analise,
Com sentir o que dorso crase,
De sentir que dorso mentes,
De alegrar quem ainda sentes.
Refrão
O sono que torna a casa tua,
De alegrar a doce atenua,
De sentir a face anágua,
De amor amando a água.
O amor que se gera perdoar,
E mesmo o sentido ecoar,
O amor que tudo comporta,
De romper como se porta.
De animar se vos serão,
De abastecer com prisão,
De um ventre que materno,
De algo maior e externo.
Refrão
O sono que torna a casa tua,
De alegrar a doce atenua,
De sentir a face anágua,
De amor amando a água.