Deficit de Humanidade

Serei sempre seu detento

Viverei sempre a desilusão

Lembrarei sempre das correntes

Pois a cadeia é o mal, É o fel

É o alimento do diabo

Ela produz o frio, Traz epidemias, Traz a morte

Sua raiz é punir, Vigiar, Maltratar e matar

Feliz é o homem que não se prende

Que não se deixa levar

Feliz é aquele que respira a liberdade numa cordilheira

Que pode se banhar no rio a hora que quiser

Que tem uma outra visão a respeito da ilha

Triste é o inimigo

Esse é amargo como o sistema e a sua gestão

Produzindo sempre injustiça

Trazendo sempre desigualdade

Levando os inocentes ao carcere

O amor perdeu o seu valor

E no seu lugar ficou a dor

A confiança foi embora, Fugiu...

Ninguém conseguiu alcança-la

Para que tantas regras? Pois nenhuma funciona mesmo

Só vejo arames e arames

É o frio da Noruega!

Para que tantas leis?

Quando penso nisso tudo, Sinto me recluso e obviamente magoado

Dai fico curtindo a pena, Tamanha é a minha pena

E que não seja sempre assim os dias, Eu espero!

Mas economicamente e geograficamente eu estou lascado

E estatisticamente também

Espero a bonança aqui nesse lugar

E com certeza ela virá

Pois esse regime hei de acabar

Paulo Poba e Suzana Costa-(Melodia)
Enviado por Paulo Poba em 11/12/2019
Reeditado em 11/12/2019
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