Deficit de Humanidade
Serei sempre seu detento
Viverei sempre a desilusão
Lembrarei sempre das correntes
Pois a cadeia é o mal, É o fel
É o alimento do diabo
Ela produz o frio, Traz epidemias, Traz a morte
Sua raiz é punir, Vigiar, Maltratar e matar
Feliz é o homem que não se prende
Que não se deixa levar
Feliz é aquele que respira a liberdade numa cordilheira
Que pode se banhar no rio a hora que quiser
Que tem uma outra visão a respeito da ilha
Triste é o inimigo
Esse é amargo como o sistema e a sua gestão
Produzindo sempre injustiça
Trazendo sempre desigualdade
Levando os inocentes ao carcere
O amor perdeu o seu valor
E no seu lugar ficou a dor
A confiança foi embora, Fugiu...
Ninguém conseguiu alcança-la
Para que tantas regras? Pois nenhuma funciona mesmo
Só vejo arames e arames
É o frio da Noruega!
Para que tantas leis?
Quando penso nisso tudo, Sinto me recluso e obviamente magoado
Dai fico curtindo a pena, Tamanha é a minha pena
E que não seja sempre assim os dias, Eu espero!
Mas economicamente e geograficamente eu estou lascado
E estatisticamente também
Espero a bonança aqui nesse lugar
E com certeza ela virá
Pois esse regime hei de acabar