A letra do poente

O sol que tudo se converte,

Imanando que tudo verte,

O coração que se inverte,

E coração que tudo inerte.

A letra de seu dor poente,

Acreditar estar eu doente,

Em esse mesmo aponte,

E discernir como conte.

Refrão

No desalento do teu farol,

Como o sono que ama o sol,

Mais ainda como o ser anzol,

De ternura candura o arrebol.

O poente que duram primaveras,

Acreditei em vinhas retas,

Mesmo o colibri que acalantas,

Mexe com o interior de setas.

O perdão que tudo, dorme ser,

O sentimento que voltas,

Lá coração que recantas,

Entre o verso que nutres.

Refrão

No desalento do teu farol,

Como o sono que ama o sol,

Mais ainda como o ser anzol,

De ternura candura o arrebol.

O poente que tudo transforma,

O soneto que tudo volta,

A cromatina que se convergir,

O amor que tudo vencer.

O olho que voltou a enxergar,

O amor que tudo retorna,

A amar como quem entorna,

Mais ainda que o bem faça.

Refrão

No desalento do teu farol,

Como o sono que ama o sol,

Mais ainda como o ser anzol,

De ternura candura o arrebol.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/12/2019
Código do texto: T6813221
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