Depois da tempestade
O menor dos males
É maior que nenhum
É pior que o tédio
É preferir azia ao jejum
A menor das dores
É como os amores complacentes
Que machuca a gente carente
Ou mesmo indigente
Momentos do amor próprio
Raspar o tacho da força interior
Tormentos passam ao largo
O tempo é senhor
A luz de um novo dia
Pode trazer vida à vida que se esqueceu
A paz do dia a dia
Traz da rebeldia ao apogeu
Tristeza sempre passa
Com o vagar inexorável
Das coisas que precisam reflexão
Nem notamos o reerguer
Que se operará de dentro pra fora
De qualquer ex-machucado coração