Poema para quem quiser ler! "Cantor de Cabaré Russo"
Eu sou o personagem, Meu traje é multicor
Na atual cena do cenário C eu vou seduzindo, roubando e pintando o 7
As vezes protagonista, As vezes coadjuvante
As vezes período rosa, As vezes período azul
Indiscutivelmente um comediante, Um artista popular
Descendente de Picasso transgredindo e transcendendo as limitações
E assim me tornei o mais novo personagem dos blocos carnavalescos
Sou da Rua, Sou da Bahia, Sou do Pernambuco, Eu sou assim!
Sou meio Bobo da Corte o Malandro Brincalhão
Sou do Folclore, As vezes invisível ou bem escondido
Porém se tem bala e doce, Dai eu gosto!
Só não gosto de patrulha
A minha Dama é uma moça linda, inteligente e bem humorada
Sempre envolvida em intrigas e fofocas mas totalmente apaixonada
Mesmo assim as vezes me sinto um palhaço triste
Encantado pela ilusão, Fanático pela utopia
Absolutamente ingenuo, lunático, distante e inconsciente
As vezes eu pareço um Cantor de Cabaré Russo do seculo XX