Poema para quem quiser ler! "Cantor de Cabaré Russo"

Eu sou o personagem, Meu traje é multicor

Na atual cena do cenário C eu vou seduzindo, roubando e pintando o 7

As vezes protagonista, As vezes coadjuvante

As vezes período rosa, As vezes período azul

Indiscutivelmente um comediante, Um artista popular

Descendente de Picasso transgredindo e transcendendo as limitações

E assim me tornei o mais novo personagem dos blocos carnavalescos

Sou da Rua, Sou da Bahia, Sou do Pernambuco, Eu sou assim!

Sou meio Bobo da Corte o Malandro Brincalhão

Sou do Folclore, As vezes invisível ou bem escondido

Porém se tem bala e doce, Dai eu gosto!

Só não gosto de patrulha

A minha Dama é uma moça linda, inteligente e bem humorada

Sempre envolvida em intrigas e fofocas mas totalmente apaixonada

Mesmo assim as vezes me sinto um palhaço triste

Encantado pela ilusão, Fanático pela utopia

Absolutamente ingenuo, lunático, distante e inconsciente

As vezes eu pareço um Cantor de Cabaré Russo do seculo XX

Paulo Poba e Suzana Costa
Enviado por Paulo Poba em 03/12/2019
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