O som do amor
Como o teu ser contagiar,
Horas passamos a verter,
Sem o coração amargar,
Mesmo o assim querer.
Mesmo manifesto quer,
De silenciosos souber,
De alegrar-se e modesto,
Mesmo o seu sentido.
Refrão
O sono que me alude,
Como o somo infunde,
Sem perceber já tarde,
A correr como quem arde.
O poder de sempre perdoar,
Serenata de seu coração,
Ombro maior que amigo,
E nascer o dorso umbigo.
Chama-se o amor perdoador,
Mesmo na alegria ou na dor,
Em esmo o sentido que nutre,
A alma todo o mal pare.
Refrão
O sono que me alude,
Como o somo infunde,
Sem perceber já tarde,
A correr como quem arde.
Perscrutar que se faz,
Mesmo os seus sentidos,
Como o amor que traz,
E tudo se concentra.
A raiz da tua palavra,
Como o sono que letargia,
A flamula da agonia,
Ser sempre o semblante.
Refrão
O sono que me alude,
Como o somo infunde,
Sem perceber já tarde,
A correr como quem arde.