Nuances - A dualidade do Ser- XCIV
Por que fiz de você meu céu,
eis a dor de um amante
que canta perdido ao léu.
Nas nossas nuvens celestes
abracei seu sorriso escondido
e levei comigo nosso amor proibido
num paraíso além do leste.
E se guardo comigo
seus ecos covardes
é porque sou ainda
a chuva que te alegra
no começo e no fim das tardes
A canção é frágil,
Você vai perceber
São gotas apenas
De um singelo querer
Por que fiz de você meu céu,
eis a dor de um amante
que canta perdido ao léu.
O chá sobre a mesa do tempo
Esfria com nossos contratempos
Somos ainda crianças
e nossa estupidez leva pra
longe de nós toda ingênua
esperança.
A canção é frágil,
Você vai perceber
São gotas apenas
De um singelo querer