Olhos de amores
O sono que me paginas,
A falar de coerentes rimas,
A correr como quem adivinha,
Lê-las para amar livras.
O período de teu poente,
Mesmo o sentido vente,
Alegrias que contentes,
Mesmo o sentido entes.
Refrão
Onde passo a regente,
Falar assim como dormente,
E correr-se que lidas,
Mesmo o assim concita.
O emergir com o coração,
Sermos idem com noção,
Saibamos correr como ação,
Sem acabar com realização.
Somos os nossos versos,
De latentes alegrias adversas,
Rumo às palavras retas,
Como fazer pazes certas.
Refrão
Onde passo a regente,
Falar assim como dormente,
E correr-se que lidas,
Mesmo o assim concita.
O coração que se mostra,
A correr como quem denota,
Como acabar em quem anota,
Como correr com pesada bota.
Como o sentido que verte,
A alegria que se concerte,
Sentido que tudo mostra,
Alegre verter que amora.
Refrão
Onde passo a regente,
Falar assim como dormente,
E correr-se que lidas,
Mesmo o assim concita.