O QUE EU AINDA NÃO CONSIGO ALIMENTAR
O que ainda não consigo alimentar
Essa bebida amarga não me seduz
Porém confesso que foi minha cruz
Uma viajem louca
Um vácuo escuro, vida sem luz
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
É ofertada a serenidade e oportuna chance de lutar
Mas as sequelas não se pode negar
É forte a compreensão
O olhar diz não
A dúvida impede alcançar
O talvez, pode ser, se, ou será
Oh senhor quanto tempo mais esperar
Minha falha é estampada nesse receio
Junto com derrota o pensamento veio
Porém sei que nada posso cobrar
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
Preciso ler teus sinais
Meu ego ignorante e fugaz
Os olhos diante da cegueira
Perdão senhor essa maneira
É a busca pela paz.
Giovane Silva Santos