Medo de amar
Não nasci como qualquer um
Queriam que eu fosse uma pessoa comum
Queriam que eu amasse
Os sinos da liberdade
Soam se entoar som algum
Silencioso como a paixão
Infelizmente acompanhou a nossa evolução
Não existe poema que descreva
Não existe acorde que se assemelhe
A sensação mais aguardada
Depois a mais odiada
Acordar pensando nisso
Dormir pensando naquilo
Imaginando devaneios de felicidade
Todos vem de uma possível insanidade
Cantar e tocar já não ajudam tanto
É como está numa nevasca sem nenhum manto
Você sente-se pesado
Porque os pássaros não irão cantar nenhum canto
O profundo silêncio da minha mente
Nunca me mostrou algo possível de acontecer
Só imaginações que vem fazer perceber
Perceber que nem se eu mover o sol a terra
Nunca terei você