O amor que alento
Como o sol que distancia,
Mesmo o horizonte que cria,
Mesmo o ser que é diferente,
Na aura da aurora o oriente.
O amor que eu alento,
Virarão comida e alimento,
Com o divino já sacramento,
Ver-se o divino livramento.
Refrão
Com o degelo de tua vitória,
Fazer tornar-se um semblante,
E não sairá mais de sua estória,
Mesmo o coração que adiante.
O amor que o tudo gesticula,
A amar como quem não a gula,
Mesmo o sentimento que culpa,
E os pecados não somente desculpa.
O amor que o amor que enfrenta,
Mais acordar que o fermenta,
O coeso maior amor igual,
Fazer da vida algo sensacional.
Refrão
Com o degelo de tua vitória,
Fazer tornar-se um semblante,
E não sairá mais de sua estória,
Mesmo o coração que adiante.
O corpo não mente associa,
A alma clarividente se guia,
O amor que o verso destoa,
Como o verbo que bem ecoa.
O distante amor que ventaneia,
O amor que não se corrompia,
Desejando o vem e o bem,
Sair-se o amor que também.
Refrão
Com o degelo de tua vitória,
Fazer tornar-se um semblante,
E não sairá mais de sua estória,
Mesmo o coração que adiante.