O amor que alento

Como o sol que distancia,

Mesmo o horizonte que cria,

Mesmo o ser que é diferente,

Na aura da aurora o oriente.

O amor que eu alento,

Virarão comida e alimento,

Com o divino já sacramento,

Ver-se o divino livramento.

Refrão

Com o degelo de tua vitória,

Fazer tornar-se um semblante,

E não sairá mais de sua estória,

Mesmo o coração que adiante.

O amor que o tudo gesticula,

A amar como quem não a gula,

Mesmo o sentimento que culpa,

E os pecados não somente desculpa.

O amor que o amor que enfrenta,

Mais acordar que o fermenta,

O coeso maior amor igual,

Fazer da vida algo sensacional.

Refrão

Com o degelo de tua vitória,

Fazer tornar-se um semblante,

E não sairá mais de sua estória,

Mesmo o coração que adiante.

O corpo não mente associa,

A alma clarividente se guia,

O amor que o verso destoa,

Como o verbo que bem ecoa.

O distante amor que ventaneia,

O amor que não se corrompia,

Desejando o vem e o bem,

Sair-se o amor que também.

Refrão

Com o degelo de tua vitória,

Fazer tornar-se um semblante,

E não sairá mais de sua estória,

Mesmo o coração que adiante.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 31/08/2019
Código do texto: T6733878
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