O OLHAR E O ABISMO
O enigma da vida
forjando meu eu,
é a parte esquecida,
do lutar de Teseu.
Mas meu verso é pequeno
sem pragmatismo,
onde a dúvida eterniza,
meu olhar e o abismo.
O faquir que me segue
é tão complexado,
que cismou ser cupido,
dum amor do passado.
Mas a contravenção
que norteia a inércia,
se perdeu no caminho,
sem cavalo ou caleça.