PESADELO

Sofrendo, chorando, pensando as vezes lutando

Mas nunca esquecendo, as vezes amando

Passando por muitos amores, as vezes me doando

Vivendo mil noites de horrores e ainda me aguentando

O sinal fechou agora, eu perdi a voz

Vivo preso em plena aurora, tô sem vez lá vem o Algoz

Pesadelo de estação é seca brava de sertão

Cidade grande é sempre assim, parede grossa rua sem fim

Mas enfim, tudo tem fim

O amor ficou menor, eu fiquei bem frio

O meu sonho se freou numa rua do Brasil

Tipo um conto encantador, uma esquina encantadora

O perigo mora ao lado e a lembrança não é boa

Mas agora vou vivendo por aqui

Paulo Poba e Suzana Costa
Enviado por Paulo Poba em 27/07/2019
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