PESADELO
Sofrendo, chorando, pensando as vezes lutando
Mas nunca esquecendo, as vezes amando
Passando por muitos amores, as vezes me doando
Vivendo mil noites de horrores e ainda me aguentando
O sinal fechou agora, eu perdi a voz
Vivo preso em plena aurora, tô sem vez lá vem o Algoz
Pesadelo de estação é seca brava de sertão
Cidade grande é sempre assim, parede grossa rua sem fim
Mas enfim, tudo tem fim
O amor ficou menor, eu fiquei bem frio
O meu sonho se freou numa rua do Brasil
Tipo um conto encantador, uma esquina encantadora
O perigo mora ao lado e a lembrança não é boa
Mas agora vou vivendo por aqui