LUA ENFERRUJADA

Selvagens ursos polares e bailarinas de bolo,

Vampiros dóceis e meninas desmioladas,

Depois da meia noite,

Miram a lua enferrujada,

Guiam seus carros sem usar as mãos,

Nunca olham pra trás,

Não há juízo a ser provado,

Apenas dança e inspiração,

E o para-brisa está cansado,

Odeia chuva aos domingos,

Mas no deserto não teria sentido de ser,

Ele pensa...

Ele vai pra esquerda e direita,

E no final do dia deita,

Resignado,

Selvagens ursos bipolares e bailarinas desbotadas ,

Vampiros banguelas e meninas de 3 cabeças,

Depois da meia noite,

Miram a lua enferrujada,

Guiam seus pensamentos sem usar os carros,

Nunca olham pra trás,

Não há juízo a ser provado,

Apenas desejos.

Binho Guedes
Enviado por Binho Guedes em 03/05/2019
Código do texto: T6638537
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