A AGONIA DO MUNDO EM MIM

A agonia do mundo em mim.

Vejo uma aflição, vejo a beleza, vejo a divisão.

Do comum ao absurdo tudo assim.

A agonia do mundo em mim.

Um beijo e uma montaria, um casal e uma fantasia.

Seria a cena de novela, o que o destino dizia.

Palavras ao léu, cadê a coerência e a resposta.

O que você traduz diz logo, mostra.

Pois bem vou te contar, sinto me um velhinho na embriaguez.

Não é vinho e nem cachaça.

Foi nas mãos da vida palhaça.

Foi quando se abateu e o destino fez.

Queria mostrar esse prato, com conselho e opção.

Nada pode significar, ou simplesmente uma instrução.

Fui tragado pela insensatez e ignorância.

Fui vítima e réu, foi compasso torto dessa dança.

Fui ferido pela flecha que lancei, meu arco torto dancei.

Quando transgredi e violei, quando não entendi e Deus ignorei.

Não tive temor e nem devoção, pequei pela imprudência.

Nãos sejas tu uma figueira estéril, uma semente morta.

Aquela ovelha perdida.

O filho pródigo batendo na porta.

A palavra sagrada é ferro fundido, é espada.

Monte o cavalo forte e galgue sua escada.

Não atropele a dignidade, seja humilde no mergulho.

Use a espada para cortar as faces do orgulho.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 05/04/2019
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