ME AFOGUEI NA FOGUEIRA DA VAIDADE

Me afoguei na fogueira da vaidade.

Foi um mergulho quente.

Suportar é beber essa sarça ardente.

Embriagar o corpo e a mente.

Me afoguei na fogueira da vaidade.

Não percebi quando aproximou a tempestade.

As chamas de acenderam rapidamente.

Aquela maré, fui no gelo quente.

Tudo contradição, pensei que era santo, do diabo comi o pão.

Foi aquela fornalha de água da ignorância e perdição.

Sufoco, delírio louco, naquele fogo me afoguei.

Foi a imprudência, a cegueira, a ambição.

Foi quando percebi, manco e coxo fiquei.

Sem vida, sem chão, sem terra e sem pão.

Com fome e com sede, na água, no fogo.

Não entendi nada do espírito e do jogo.

É confuso, elo perdido, ora solução.

Diz o senhor alegrai na tribulação.

Essa produz perseverança, depois experiência.

Essa traz esperança, fortaleça a crença.

Me afoguei na fogueira da vaidade.

Não percebi quando aproximou a tempestade.

As chamas de acenderam rapidamente.

Aquela maré, fui no gelo quente.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 05/04/2019
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