ME AFOGUEI NA FOGUEIRA DA VAIDADE
Me afoguei na fogueira da vaidade.
Foi um mergulho quente.
Suportar é beber essa sarça ardente.
Embriagar o corpo e a mente.
Me afoguei na fogueira da vaidade.
Não percebi quando aproximou a tempestade.
As chamas de acenderam rapidamente.
Aquela maré, fui no gelo quente.
Tudo contradição, pensei que era santo, do diabo comi o pão.
Foi aquela fornalha de água da ignorância e perdição.
Sufoco, delírio louco, naquele fogo me afoguei.
Foi a imprudência, a cegueira, a ambição.
Foi quando percebi, manco e coxo fiquei.
Sem vida, sem chão, sem terra e sem pão.
Com fome e com sede, na água, no fogo.
Não entendi nada do espírito e do jogo.
É confuso, elo perdido, ora solução.
Diz o senhor alegrai na tribulação.
Essa produz perseverança, depois experiência.
Essa traz esperança, fortaleça a crença.
Me afoguei na fogueira da vaidade.
Não percebi quando aproximou a tempestade.
As chamas de acenderam rapidamente.
Aquela maré, fui no gelo quente.
Giovane Silva Santos