Minha sorte ceifada e morte lançada.
Minha sorte ceifada e morte lançada.
Parte da vida escorreu na vale amargo.
Prova, destino, um vacilo, um trago.
Foi assim, triste, ferido e azedo.
Um mundo hostil, cheio de medo.
Um oceano de pertubações na mente.
Delírios, loucuras da gente.
Coração sangrando, pernas decepadas.
Não andava, liberdade roubada.
Minha sorte ceifada e morte lançada.
Eis que tudo tem uma duração.
Vi no livro da vida outra opinião.
Fé, perseverança, confiar.
Um renovo, um novo altar.
Esperança no senhor que tudo pode.
O conselho que não fere e nem morde.
O inimigo ceifa e mata.
Jesus da vida e desata.
Giovane Silva Santos