O meu abrigo...os olhos teus.
Eu vou ficar....calado aqui...
zerando a vida...não sei fingir.
Sorrir da dor...regar a flor...
dizer que o frio...é cobertor.
Olhar teus lábios...com atenção...
sentir silêncio...chorar em vão.
Toda essa sede... não confessar...
dormir sozinho...mesmo no estar.
Se vai bem longe...o anjo e o céu...
esse espaço...o meu papel.
Cala o silêncio...calada está...
a noite fria...ela virá.
O meu abrigo...os olhos teus...
estão fechados...a dor me deu.
Não posso mais...voltar assim...
valor de amigo...já teve fim...
quem me abraçava...já se calou...
a morte em vida...o que sobrou.
A nau tá lenta...sem balançar...
a brisa calma...quer acalmar...
mais o teu cheiro... trás combustão...
grita o meu peito...amor.. perdão !
Se nos teus olhos...eu não viver...
só o teu corpo...há sim poder...
destes sorrisos...que aparecia...
toda a minha vida....assim pedia.
A alegria do acenar... o amor em via...
acalentar....