QUANDO ME OBSERVEI
QUANDO ME OBSERVEI
Quando me observei vi a tristeza.
Meu pensar era morte e malvadeza.
A mágoa, o rancor, uma alma preza.
Aquela moedinha que raptei.
A caneta do coleguinha que tirei.
Um jovem rebelde eu sei.
Transgressão, orgulho e vaidade.
Rebeldia sim, é verdade.
Deus tudo assistia com bondade.
Quando o ombro pesou e a dor veio.
Não poderia eu viver nesse devaneio.
A vida é uma séria ciranda e não recreio.
Somente as mãos de Deus pode reescrever minha história.
Meu pedido de perdão lançado, para uma vitória.
Sua misericórdia, sua cruz, sou pequenino.
Sou velho, senhor faça de mim um novo menino.
Giovane Silva Santos