EU NÃO VI AINDA

EU AINDA NÃO VI

A porta do cárcere aberta, prantos enxugados.

Eu não vi esse alerta, aos cantos ainda embriagado.

Ser prisioneiro é opção do peito magoado.

A liberdade, a calma a sanidade devolvida.

Eu não vi essa alma, ingratidão atrevida.

A duvida ainda na opinião dividida.

Novos rumos, expectativas e oportunidades.

Eu não vi a vida no prumo, ainda há vaidades.

Talvez muito do mundo, a incapacidade.

Não encaro de frente esses nós atados no percurso.

Mas reconheço que Deus é o recurso.

Estou no meio da etapa, vivo pelo que ainda não vi.

Fortaleça minha fé senhor, para que eu viva a verdade do começo ao fim.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 06/03/2019
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