EU NÃO VI AINDA
EU AINDA NÃO VI
A porta do cárcere aberta, prantos enxugados.
Eu não vi esse alerta, aos cantos ainda embriagado.
Ser prisioneiro é opção do peito magoado.
A liberdade, a calma a sanidade devolvida.
Eu não vi essa alma, ingratidão atrevida.
A duvida ainda na opinião dividida.
Novos rumos, expectativas e oportunidades.
Eu não vi a vida no prumo, ainda há vaidades.
Talvez muito do mundo, a incapacidade.
Não encaro de frente esses nós atados no percurso.
Mas reconheço que Deus é o recurso.
Estou no meio da etapa, vivo pelo que ainda não vi.
Fortaleça minha fé senhor, para que eu viva a verdade do começo ao fim.
Giovane Silva Santos