Cantar da Agonia.
Esta noite eu tive um sonho
Que você não ( não) me queria
E a pena me matava...
No cantar da agonia ...hã...hã...
Escutei um vento forte
Que soprava na campina
Dilacera a minha alma...
Como ave de rapina ...hã...hã...
E essa água que me afoga
E esse fogo que devora
Eu senti que me prendia...
Com o cajado de um pastor...hã...hã...
Viajando no tempo
Viajando se foi...
Procurando um alento...
Pra sonhar por nós dois,
Pra sonhar ...por nós dois...
E essa água que me afoga
E esse fogo que devora
Eu senti que me prendia...
Com o cajado de um pastor...de um pastor...hã...hã...
Canção feita em janeiro de 2007, da minha autoria, onde falo da depressão ao meu modo, como a chegada de uma ave de rapina. O pastor é quem aprisiona quando nos conduz, o que se aproveita da fragilidade.
Toco um violão acústico e canto, a Fátima me acompanha no vocal e o Teko faz a percussão , às vezes usando um tubo para a sonoplastia do vento uivando na campina, e o Dan fez o arranjo e me acompanha nas cordas.
Está nos meus áudios para quem quiser ouvir.