Cantar da Agonia.

Esta noite eu tive um sonho

Que você não ( não) me queria

E a pena me matava...

No cantar da agonia ...hã...hã...

Escutei um vento forte

Que soprava na campina

Dilacera a minha alma...

Como ave de rapina ...hã...hã...

E essa água que me afoga

E esse fogo que devora

Eu senti que me prendia...

Com o cajado de um pastor...hã...hã...

Viajando no tempo

Viajando se foi...

Procurando um alento...

Pra sonhar por nós dois,

Pra sonhar ...por nós dois...

E essa água que me afoga

E esse fogo que devora

Eu senti que me prendia...

Com o cajado de um pastor...de um pastor...hã...hã...

Canção feita em janeiro de 2007, da minha autoria, onde falo da depressão ao meu modo, como a chegada de uma ave de rapina. O pastor é quem aprisiona quando nos conduz, o que se aproveita da fragilidade.

Toco um violão acústico e canto, a Fátima me acompanha no vocal e o Teko faz a percussão , às vezes usando um tubo para a sonoplastia do vento uivando na campina, e o Dan fez o arranjo e me acompanha nas cordas.

Está nos meus áudios para quem quiser ouvir.

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 19/01/2019
Reeditado em 19/01/2019
Código do texto: T6554728
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