MALANDRO VAI SER SEMPRE MALANDRO

Malandro vai ser sempre malandro

Malandro é malandro

Ouça o que eu "tô" falando!

Malandro que é malandro, "tá" ouvindo, malandro...!?

Sabe de um jeito malandro até não ser malandro!

Recolha sua catequese

Abandone essa tese deixa o malandro em paz

O que tenta difamar o malandro

Na verdade está sendo "o malandro demais"

O "atrasalado", o injuriado...

Aquele que nunca faz o que o malandro faz

Na surdina ele tenta e quando se arrebenta...

Sai fogo da venta e outras coisas por trás

Por mais que tenha blá, blá, blá...

Um de cá, um de lá e outros borogodós!

Ziriquitunga ou zumbalelestro

Voto livre, cabresto, mansão, cafundó...

O que sujava a água ou peidava nágua

Isso no tempo da anágua que usava vovó

Era tão grande o sacode no escuta pagode

Que o osso do pescoço ía pro fiofó!

Quem diz malandramente que odeia malandro

Se acha malandro, mas não é malandro!

Caga de medo daqueles três dedos

Ao contrário do dedo que vive apontando

Ao ver o malandro ali no "téat a téat"

Ele baixa o topete, consulta a patente

Pois a rima de louco com louco é pipoco

Até o muito louco trombou o "demente"!

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 17/01/2019
Código do texto: T6553138
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