O Descenso Do Destino
Vivo escrevendo canções nas alamedas do destino
O real não me julga pelas minhas ações
Simplesmente recolho a saudade de meus pensamentos
Como se a caracterização de meus passos
Parassem de me atingir
Vivo cicatrizando passos na confissão
De meus desejos
O mundo não me repugna com o seu olhar
Como se eu camuflasse minha viagem
Até o horizonte
Deixando meus olhares cicatrizados
Pelas colunas do paraíso
Como se seus olhares
Viajassem nas colunas da tormenta
O jogo admoesta meus planos
Na pálida sonorização de meus objetivos
Como se a luz abortasse meu coração
No segredo de meus pensamentos
Viajo até o precipício de minha alma
Como se o tempo sintetizasse
Os caminhos da razão
Como se tudo fosse resolvido
No jogo espacial colorido
Pela minha redenção
As passagens resguardam o meu caminho
Até as noções do paraíso
Parece que minha alma
Não convive só de ilusões
Como se eu convivesse na cidade de Atlântida
Onde o mar me abastece
Com seu real furor
As ilhas confundem o deserto de meu desejo
Como se conflitasse as exigências do caminho
Que observa a tempestade que naufraga
Até o caminho abatido pelos traços da justiça
Desfaço a minha tempestade
Onde trafego minha saudade
No frio tempestuoso da calma
Como se alienação tocasse as minhas falas
No solitário dia de minhas preces
Eles nunca saberão o que são pérolas
No mundo de hoje
Olhe para aquele rubi
E ele te dirá o caminho
Até o destino saturado pela minha razão
Descanso no mundo da paz
Nas sombras da árvore do paraíso
Discuto as noções do teu caminho
O tempo nunca poderá desarmar nosso destino
Que passa pelos caminhos da redenção
Como se ele quisesse me afastar
Dos caminhos honrosos
Para nocautear o descenso do destino