SEM RUMO

SEM RUMO

meio desorientado

eu sigo ao sabor do vento,

sem rumo ou discernimento,

sob o sol da meia noite

e o luar do meio dia,

eu conto pedras, chuto estrelas,

e até as latas se encontram,

se as tristezas despontam,

as ilusões nos desapontam,

e afugentam a alegria!

de amor e desencanto,

a lição eu sei de cor,

o encontro dos ponteiros

do meu relógio de sol,

marca a hora do espanto

das pessoas ao redor!

paralelas não se encontram,

o tempo não volta atrás

nem transforma a água em vinho,

amores não se comparam,

e as lágrimas que rolaram,

jamais moveram moinhos!

AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 16/10/2018
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