SEM RUMO
SEM RUMO
meio desorientado
eu sigo ao sabor do vento,
sem rumo ou discernimento,
sob o sol da meia noite
e o luar do meio dia,
eu conto pedras, chuto estrelas,
e até as latas se encontram,
se as tristezas despontam,
as ilusões nos desapontam,
e afugentam a alegria!
de amor e desencanto,
a lição eu sei de cor,
o encontro dos ponteiros
do meu relógio de sol,
marca a hora do espanto
das pessoas ao redor!
paralelas não se encontram,
o tempo não volta atrás
nem transforma a água em vinho,
amores não se comparam,
e as lágrimas que rolaram,
jamais moveram moinhos!