Frágil bolha de sabão
Lendo o jornal
Sobre o Brasil
À beira do caos
Neste inverno tão frio
Ainda bem, não suporto esse calor
Quem vai lembrar
Dos santos ateus?
Quem vai julgar
Quem não se vendeu?
Quem vai alentar seu coração?
Na sua frágil bolha de sabão
Trezentos e sessenta graus
Pairando ao seu redor
O mundo que idealizou
Esse mundo não te faz melhor
No carnaval
No Itamaraty
Tudo é legal
E na UTI
Um alguém ainda morre de omissão