No Bar do Amigo
Me paga um café
No Bar do Amigo
Ninguém é de ninguém
Mas você me deixa feliz
Batendo um papo comigo
Me dando um sorriso
E é só isso
E já está muito bom
Minha alma não me engana
Quer vingança na mesa do bar
Nessa trama não tem treino
Aqui não tem rei
Nem tem reino
Saio do silêncio e da solidão
Tomo meu café
Aqueço coração
Amo o Bar do Amigo
Amo de paixão
A verdade e a saudade
Vão na fumaça da despedida
Aqui não tem bagunça
De manhã, quando desperta
Você voa da minha vida
Esqueço o bar
E o que nele foi dito
Guardo segredos
De amores perdidos
Sou amado, sou doutor
Faço pedidos, dou conselhos
Pra curar a tua dor
Deixo na mesa uma flor
E uma canção no papel
Que pedi
E você cantou
Pra lembrar mais um café
Que a vida tomou
Sou das noites, sou dos dias
Sou das Dores, das Marias,
Das Mercedes, (eu da cantoria)
É ironia, é ironia
Cada gole, cada jogada
Minha gente
Bola pra frente
Se não o café esfria.
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Me paga um café
Neste bar do amigo
Ninguém é de ninguém
Você me deixa feliz
Batendo um papo
Me dando um sorriso
E é só isso
E já está tudo bem
Minha alma entra e sai
Vingança na mesa de um bar
Nessa trama não tem treino
A chama acende alguém
Quem não arrisca, não viveu
Como diz o poeta: -Vida leva eu
Sai o silêncio e a solidão
Tomo meu café
Aqueço coração
Amo os bares, amo de paixão
A verdade, a saudade
Vai na fumaça, sem despedida
De manhã, quando acorda
Também voa da minha vida
Esqueço o bar
E o que nele foi dito
Eles guardam segredos
De amores perdidos
É amado mas não é doutor
Faço um pedido
Pra curar minha dor
E deixo na mesa
A canção no papel
A que você cantou
Faz lembrar mais um café
Que minha vida tomou
Sou das noites, sou dos dias
Sou das Dores, de todas as Marias,
Das Mercedes com sua cantoria
Em cada gole, em cada jogada
Minha gente
Passo a bola pra frente
Se não, meu café esfria.