Reduto da Lapa
Aquela loira não estava sozinha
Ela não estava purinha
Lambia cachaça, tira-gosto era aipim
Sambando e dando gravata em mim
A loira chegava no samba
Chegava com marra de bamba
Se achava a mulata sambando
Não passava de uma loira dançando
O samba da Lapa era um paraíso
Em cada olhar,havia um sorriso
Em cada sorriso, pessoas de espírito
Ouvindo e cantando seu samba favorito
Os sambas eram como refúgios
Para os boêmios dos bares noturnos
Sempre vistos com muito respeito
Pra malandro nenhum botar defeito.