Reduto da Lapa

Aquela loira não estava sozinha

Ela não estava purinha

Lambia cachaça, tira-gosto era aipim

Sambando e dando gravata em mim

A loira chegava no samba

Chegava com marra de bamba

Se achava a mulata sambando

Não passava de uma loira dançando

O samba da Lapa era um paraíso

Em cada olhar,havia um sorriso

Em cada sorriso, pessoas de espírito

Ouvindo e cantando seu samba favorito

Os sambas eram como refúgios

Para os boêmios dos bares noturnos

Sempre vistos com muito respeito

Pra malandro nenhum botar defeito.

emilsonsoares
Enviado por emilsonsoares em 06/08/2018
Reeditado em 30/01/2019
Código do texto: T6411379
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