DE PROFUNDIS

São seis horas da manhã

Mas eu não sei o que fazer

Não sei o que fazer com a informação

De que eu não sei quem sou

As drogas que ingeri não me libertam

Me encarceram mais

Os amigos que eu pensava que tinha

Nem notaram a minha falta, na última festa

O mundo gira forte ao meu redor

Mas só querem que eu sorria pros flashes

Ninguém me reconhece como eu sou

Mas do que importa?

São seis horas da manhã

E eu toco uma canção

Os acordes são misturas com a minha emoção

Traduzir toda essa dor talvez seja capaz quando você não a sinta

Me permita dizer que dói demais ser assim...

O mundo a minha volta apenas gira

Significados e valores que talvez já não reflita

Que estamos perdidos e sozinhos entre clãs

Lutando entre nós batalhas vãs

Hey filho, me diga o seu nome

Pode ser a última vez que eu o pronuncie

Amanhã vão te deletar

Amanhã vão te apagar

Eles só querem que você sorria

Hey filho

Me diga ao menos o seu nome

As cores de todos os seus planos

Os sonhos que você já escreveu

E aquela voz apagou

Disse pra você esquecer quem era

E ser quem quer que seja, menos livre

Disse pra você esquecer quem era

Você não é mais livre?!

Tomverter
Enviado por Tomverter em 24/07/2018
Código do texto: T6398858
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