Caminhoneiros !
Ninguém sabe as ciladas que a vida contém.
E a cada esquina a surpresa já vem !
Chega e vai balançando sua alma em tua mente..
As cores da vida te prova o presente.
É duro o joelho não quer ser dobrado...
Coração atrevido não quer se prostrar..
O égo calado ocultando a verdade..
E a cor da chibata no ar a estalar.
Até quando meu Deus eu serei o senhor...?
Até onde o engano de eu ter esse valor ?
Tô vendo cansado o futuro bandido...
E o eu condenado...prostrado e perdido.
De onde vem...a cor do trem ?
E quem que tem...forças do bem ?
Pra onde vai...minha alegria ?
Se eu fui alguém...quem é Maria ?
Tem quantos seguindo esse trilho de sorte ?
Será que o coveiro tem braços bem forte ?
Tão vendo a quantia de velha caída ?
É assim Margarida...a morte convida !
Na beira da estrada as filas cresceram...
De tanques vazios viraram coveiros...
E os ternos tão caros só riram da gente...
As leis que fizeram mataram o presente.
Qual mãe que ensinou caminhoneiros chorar
A boca tremia sem a face molhar...
Um maluco em Brasília vivendo abastado..
E na costa da gente o Brasil amparado !
Deixa vir...embora trem !
Eu pago a conta...e tu também !
Nesse congresso...a casa é tua...
Só que o dinheiro...não vem pra rua !