Caminhoneiros !

Ninguém sabe as ciladas que a vida contém.

E a cada esquina a surpresa já vem !

Chega e vai balançando sua alma em tua mente..

As cores da vida te prova o presente.

É duro o joelho não quer ser dobrado...

Coração atrevido não quer se prostrar..

O égo calado ocultando a verdade..

E a cor da chibata no ar a estalar.

Até quando meu Deus eu serei o senhor...?

Até onde o engano de eu ter esse valor ?

Tô vendo cansado o futuro bandido...

E o eu condenado...prostrado e perdido.

De onde vem...a cor do trem ?

E quem que tem...forças do bem ?

Pra onde vai...minha alegria ?

Se eu fui alguém...quem é Maria ?

Tem quantos seguindo esse trilho de sorte ?

Será que o coveiro tem braços bem forte ?

Tão vendo a quantia de velha caída ?

É assim Margarida...a morte convida !

Na beira da estrada as filas cresceram...

De tanques vazios viraram coveiros...

E os ternos tão caros só riram da gente...

As leis que fizeram mataram o presente.

Qual mãe que ensinou caminhoneiros chorar

A boca tremia sem a face molhar...

Um maluco em Brasília vivendo abastado..

E na costa da gente o Brasil amparado !

Deixa vir...embora trem !

Eu pago a conta...e tu também !

Nesse congresso...a casa é tua...

Só que o dinheiro...não vem pra rua !

Onofrio
Enviado por Onofrio em 02/06/2018
Código do texto: T6353104
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