DEGRADAÇÃO
A humanidade perdeu a estribeira.
E esta à beira de um colapso.
Grande é o lapso, não tem mais eira.
Na bagaceira, eu vejo um ser relapso.
Um conjunto de coisas desconexas:
No Norte, no Texas... e em Pindorama.
Só mesmo a trama nos trás o hexa.
E a velha rixa nos lembra o nosso drama.
Aos montes estão por aí, os loucos!
Bem poucos são os que são pertinentes.
Aos continentes, gritam - e ficam roucos!
E choros parcos, choram os indiferentes.
A humanidade está em derrocada.
Em debandada vai à bancarrota.
E perde a rota, na disparada.
(Prepare o seu coração!...)
Numa jornada épica - e escrota.
Mata, se mata, maltrata, tange e fere.
E também adere ao estupro coletivo.
E no coletivo ela também desfere:
A mentira, a trapaça... e o roubo abusivo.