Saudade dos Bons Tempos (1986)
Os anos passaram, passaram os bons dias
Que nós vivemos em ‘86
A lua cheia era uma fantasia,
Contar estrelas e ver as Três Marias;
Brincar na chuva intensa do verão!
Correr sem ter medo de assalto, balas perdias e um número atroz
Soltar pipas ao vento, não ver corpos ao chão...
Andava a pé por longas distancias, distante mesmo era a iniquidade
De uma Nação perversa e sem sentido
Vivendo hoje a promiscuidade
E esquecendo daquele paraíso
Promovendo a pura maldade!
Sinto saudade daqueles bons tempos
De viver livre por toda cidade...
Correr sem ter medo de assalto, balas perdias e um número atroz
Soltar pipas ao vento, não ver corpos ao chão...
Carlos Atelson, 24/02/18