Destino imperfeito
Não vou lembrar mais de nada
Nem de ninguém
Vou me esquecer de tudo
Meu nome meus brinquedos
Meus ternos brancos de ir para o mar
Saudar a minha estrela negra
Do mar.
E quando eu não puder voltar mais para casa
Sem saber onde moro
Nem onde vou morar
Vou alimentar os pombos
Nesse pedaço de tempo que tenho em mim
Dentro de mim
Só haverá o suave céu de agora
Sem ontem nem amanhã
Sem demora
Os meninos tolos hão de rir de um velho alegre
Rindo de si
De seu destino calmo perpétuo.
Por isso ele ama tudo agora.