OUTRO SONHO MUSICAL
OUTRO SONHO MUSICAL
Creio que o "destino" dos velhos é dormir pouco, talvez para "esticar" o tempo que se esvai. A desvantagem desses quase 170 DIAS sem luz é essa: tentar dormir vária vezes ate´que nova manhã surja no horizonte ! Como não quero mais essa "empresa" indigna em minha vida só me resta acertar na Loteria para mudar para a caríssima ENERGIA SOLAR ou adquirir barulhento gerador a gasolina -- também nada barato -- para amenizar minimamente o breu em que se tornou esse final de existência.
Enquanto isso as Justiças todas -- em Belém e em Brasília -- não mexem 1 dedo para sanar esse problema de uma empresa maquiavélica. (Do MME e da ANEEL nunca esperei nada !)
Por outro lado, tenho tido pesadelos bem curiosos, 2 ou 3 por noite, a cada nova "dormida", não sei se devido ao excesso de bromato no "pão nosso de cada dia" ou por causa dos produtos químicos usados para "clarear" esse doce veneno chamado açúcar. Nesta terça de Carnaval acordo lá pelas 3,30 da madrugada para anotar a letra de nova música, essa meio infantil, nascida nos confins do cérebro senil, após 3 "quase pesadelos", um com minha bela sobrinha carioca (num "meio incesto"), outro tentando conquistar 2 jovens sozinhas numa ruela escura, sabe-se lá aonde e um terceiro, bem psicodélico, ficção nada científica numa imensa caverna com centenas de serpentes marrons enfileiradas como dócil "exército", me obedecendo ao compasso do som das batidas de meu sapato no chão de madeira (?!) do cavernão tenebroso. (O sonho é meu, pombas !)
De onde surgem essas imagens, pessoas, locais e paisagens que a gente nunca viu antes ? Só uma reencarnação explicaria isso... mas e nossa "presença" no espaço sideral, em galáxias desconhecidas ? Dos sonhos não posso reclamar... me dão material para futuros textos e novas canções, como essa do patinho.
De repente me encontro em uma sala com um jovem branco tocando um imenso banjo esquisito, quase uma cítara indiana. Ao fundo, um rapazote e 2 meninas dançando... sento no chão, ao lado do músico e crio esta letra para o seu "tandandam", lembrando sempre que mangal é termo amazônico demais para o local do sonho.
A DANÇA DO PATINHO
I
Vai meu patinho,
pequenininho,
andando pelo quintal...
vai balançando,
segue num bando,
mais parece um general !
I I (refrão) 2x
Tandam -- dam-dam...
dam, dam, dam, dam !
I I I
Vai meu patinho
amarelo e cor-de-rosa,
êle segue todo prosa
direto para o mangal.
(* a letra "acaba" aqui !)
Anda na frente,
parece estar comandando,
vai gingando, vai piando...
êle é sensacional !
"NATO" AZEVEDO
(em 13/fev.2018)