INCÊNDIO DE IRA

INCÊNDIO DE IRA

Houve cantos esmerados, de onde a via, amizade.

Compartilha, havia verdade, lembra água passada.

Pela ponte, linha, ares desse cultivo, nebulosidade.

Separa à força, joio do trigo, cara de alma penada.

Som do silêncio é torturante, mente, estaca pesada.

Será propósito abandono, poeta deixado a reflexão.

Otário, não cuida do salário, ou prioridade, mesada.

Fartura, fatura supérfluo, aumenta fumaça do fogão.

Incêndio de ira alheia, raiva castiga, bem maltrata.

Quem sempre acreditou na palavra e honra certeza.

Apesar dos alertas, seja tanto quanto, a tal retrata.

Jamais duvidei, sonora representação sua franqueza.

Sombria nas sombras do assombrado, total isolado.

Bicho do mato, esconde instinto, guarda armadilha.

Prepara do plantio a colheita, esforço lá, moderado.

Colhe fruto, embala, vende, exporta, sem sair da ilha.