DA DÚVIDA
Tentarei a música
a conselho da persona,
só não vou me espelhar
no que ouço por aí.
A plenitude insiste escapar
como deusa sem reinado.
A musa como disse o sábio,
é bicho caprichoso e fugidio.
Quem poderia decifrar
as mentes e seus mentores?
Do precipício e da tirania,
o mouco e o cego certamente não escapa,
Entretanto, nem sempre o que se vê,
é a exatidão da matemática,
pode ser que a observação,
se perca no achismo dos sabichões.
O tema é farto,
a compreensão, nem tanto.
De resto, a poesia,
pode estar no limiar de tudo.