Moço do sertão. (Um homem do sertão não vive na cidade grande).
Me responda moço,
do interior do meu sertão
se é certo deixar aquela vida,
aquela gente, aquela estrada, aquele chão?
Pra tá nesse inferno selvagem e capitalista
onde a conquista é a distância e desunião,
na cidade grande não vale nome,
porquê o homem aqui não tem vez!
- Não tem enxada, não tem roçado, não tem arado
e se muito tiver, tem um pedaço de pão.
Pra comer poeira por poeira,
homem deixe de besteira e volte logo pro sertão
lá você é gente, sei que sofre, sei que sente
dor nesse coração.
E, se Deus não der jeito,
rasgue o corpo, arranque o peito,
mas aqui não volte não.
23. Maio de 1993 - Escrita por encomenda do Prof. José Alvino.
************************************************************************************
Participou do 1º Festival de Música Temática. Moreno/PE. em 12.12.1993
3º Lugar na premiação geral.
Eleita melhor musica do festival pelo juri popular.
Gravada no disco de 1996 de Jairo Lima, com arranjos de Duda da Passira.
Estilo na gravação: Xote
Editado pela Editora Siboney - Recife/PE.
Me responda moço,
do interior do meu sertão
se é certo deixar aquela vida,
aquela gente, aquela estrada, aquele chão?
Pra tá nesse inferno selvagem e capitalista
onde a conquista é a distância e desunião,
na cidade grande não vale nome,
porquê o homem aqui não tem vez!
- Não tem enxada, não tem roçado, não tem arado
e se muito tiver, tem um pedaço de pão.
Pra comer poeira por poeira,
homem deixe de besteira e volte logo pro sertão
lá você é gente, sei que sofre, sei que sente
dor nesse coração.
E, se Deus não der jeito,
rasgue o corpo, arranque o peito,
mas aqui não volte não.
23. Maio de 1993 - Escrita por encomenda do Prof. José Alvino.
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Participou do 1º Festival de Música Temática. Moreno/PE. em 12.12.1993
3º Lugar na premiação geral.
Eleita melhor musica do festival pelo juri popular.
Gravada no disco de 1996 de Jairo Lima, com arranjos de Duda da Passira.
Estilo na gravação: Xote
Editado pela Editora Siboney - Recife/PE.