Soul anos-luz
Tem mil mundos pra mudar
E em nenhum jamais pisou
Tudo que foi e o que vier
Viram fuligem ao mesmo sol
O que me imporem, o que me derem
O que me cura, os que rondam
E me julgo, me culpo e continuo como soul
Grito com tudo o que tiver
Expurgo o escuro e alivio véu
Descarte o que ninguém quiser
Recolha o que ninguém notou
O que me imporem, o que me derem
O que me cura, os que me rondam
Me misturo, me afundo e continuo como soul
Se forem fortes, não admitem o pior. Não!
Fosfore o ar, ferro forja em fogo
Assimile o que for
Sei que decidi desfigurar
O espelho, as fotos
e as formas do pintor
Encare, o tempo faz o que quiser.
Entenda; ou tudo importa, ou tanto faz.