A força do hábito
Nós esperamos pelo acender/ De todas luzes que irão fazer/ Esta cidade se iluminar/ Sob as estrelas que virão brilhar/ A noite traz o que você quer ver/ E até mesmo o que ninguém crê/ Tudo o que resta e o que irá faltar/ Nos encontramos naquele lugar/ Todas as formas que se equilibram/ Todas as faces que se pronunciam/ Os dentes que trituram e mastigam/ E as demandas se dissolvem no ar/ Toda virtude vai se desgastando/ Todos os mortos seguem discursando/ Todos os medos de que nos livramos/ Tudo parece nunca terminar/ E agora estes olhos vermelhos/ Mas já não cabe mais nenhum conselho/ Não há mais nada/ Nem no que pensar.