O galho do cajueiro
E o vento balança o galho do cajueiro,
eo tempo que passa não tem tempero,
e o voo da ave que passa ligeiro,
e que ando e passo por derradeiro.
Passa o vento, passa o passo e eu não passo,
passa a vida na despedida do compasso,
passei, passastes passando os passos.
E o tempo passa no galho do cajueiro
e quem vai na frente nem sempre é o primeiro,
olhando o passo que chega eem derradeiro
passando no passo do passo verdadeiro.
Refrão...
E como o vento que balança o galho do cajueiro,
ganhei no tempo e no compasso cheguei primeiro
pois o vento fazendo curvas, bem sorrateiro
quis chegar antes mas, foi o derradeiro.
Refrão...