Tum tum jacutingalá jacutinguelê jacuntinga tinga
A língua nativa, que não tem forma escrita, corre o risco de extinção. Essa é uma grande verdade já dita por outros pensadores. Conheci uma música indígena que denominei de Cuiarana-araruê. Publiquei-a na Internet, solicitando aos leitores alguma informação histórica sobre a música e sobre a tribo que falava aquela língua.
Música indígena, versão conhecida na Bahia.
Auá, sarumbêrumbá
Piscotinga ararumbê
Picotinga, tinga
Dondom jacotingôlê
Piscotinga ararumbé
Piscotinga, tingá.
É verdade que a escrita passa, primeiramente, pela oralidade, mas, sem a escrita, a língua falada modifica-se desordenadamente, fragmentando-se ou dando origem a outras línguas. A propósito, quatro meses depois que divulguei a música indígena na Internet, Ângela de Paula apresentou-me outra versão, provavelmente, da mesma música, mas também diz não conhecer nem a origem, tampouco o significado das palavras. Não se sabe, portanto, qual das versões é a original, nem se há uma tradução para alguma língua falada por outros povos. Supõe-se, contudo, que a música pertença a alguma tribo brasileira. Assim, a lembrança popular de uma raça que viveu no passado permanece viva na oralidade se sua composição musical for cantada, ainda que de forma e apenas semelhante. Eis a modalidade conhecida em Minas Gerais, segundo Ângela de Paula.
Note-se a beleza da musicalidade provocada pela aliteração dos fonemas /a/, /u/, /i/, /g//r/, /s/, /t/ e outros.
A língua nativa, que não tem forma escrita, corre o risco de extinção. Essa é uma grande verdade já dita por outros pensadores. Conheci uma música indígena que denominei de Cuiarana-araruê. Publiquei-a na Internet, solicitando aos leitores alguma informação histórica sobre a música e sobre a tribo que falava aquela língua.
Música indígena, versão conhecida na Bahia.
Auá, sarumbêrumbá
Piscotinga ararumbê
Picotinga, tinga
Dondom jacotingôlê
Piscotinga ararumbé
Piscotinga, tingá.
É verdade que a escrita passa, primeiramente, pela oralidade, mas, sem a escrita, a língua falada modifica-se desordenadamente, fragmentando-se ou dando origem a outras línguas. A propósito, quatro meses depois que divulguei a música indígena na Internet, Ângela de Paula apresentou-me outra versão, provavelmente, da mesma música, mas também diz não conhecer nem a origem, tampouco o significado das palavras. Não se sabe, portanto, qual das versões é a original, nem se há uma tradução para alguma língua falada por outros povos. Supõe-se, contudo, que a música pertença a alguma tribo brasileira. Assim, a lembrança popular de uma raça que viveu no passado permanece viva na oralidade se sua composição musical for cantada, ainda que de forma e apenas semelhante. Eis a modalidade conhecida em Minas Gerais, segundo Ângela de Paula.
Note-se a beleza da musicalidade provocada pela aliteração dos fonemas /a/, /u/, /i/, /g//r/, /s/, /t/ e outros.
TUM TUM JACUTINGALÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TUNGA
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TUNGA
UÊ UÊ SARUBÊ UBÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TUNGA
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TUNGA
***
Adalberto Lima, fragmento da obra Cuiarara-arauê (em construção)
Adalberto Lima, fragmento da obra Cuiarara-arauê (em construção)
NOTA:
Esta música foi gravada num CD pela "FAMILIA ALCÂNTARA CORAL". Com o título Tuntum Jacutinga-lá. Pode ser encontrada mandando procurar no Google por: FAMILIA ALCANTARA CORAL ou ainda Tuntum Jacutinga-lá. Algumas pessoas pedem maiores informações, mas não se identificam autenticando a mensagem.Nesses casos,lamento não poder atendê-la.
Também não tenho a tradução, nem posso afirmar se família Alcântara gravou uma versão original, de qualquer forma, valeu o fato de ter registrado.
***
Acesso em 07.07.2017
Veja também: https://youtu.be/WFN0G3SMQNQ?t=40.A
Esta música foi gravada num CD pela "FAMILIA ALCÂNTARA CORAL". Com o título Tuntum Jacutinga-lá. Pode ser encontrada mandando procurar no Google por: FAMILIA ALCANTARA CORAL ou ainda Tuntum Jacutinga-lá. Algumas pessoas pedem maiores informações, mas não se identificam autenticando a mensagem.Nesses casos,lamento não poder atendê-la.
Também não tenho a tradução, nem posso afirmar se família Alcântara gravou uma versão original, de qualquer forma, valeu o fato de ter registrado.
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Acesso em 07.07.2017
Veja também: https://youtu.be/WFN0G3SMQNQ?t=40.A