SOBERBA

Eu sonho a cores , penso em estereofônico e ouço rumores em ondas curtas

Não sei como ainda não fiquei louco vivendo assim sem vulva e com tão pouco

Ela ainda me atormenta quando lembro dela ou olho para as suas curvas

Eu me controlo pra não bater na sua Kombi e a seguir com o meu pobre fusca

Ela é um capeta que me aparece em sonho como uma gata negra

Que se transforma numa sucuba e me mostra a vulva e as suas tetas

Ela vive de amores e de favores e

Experimenta vários sabores de cada fruta

Eu não sei como Eu não sei como Eu chorei

E fiquei com aquela dor e me magoei

Mas pior do que viver sem aquela vulva é saber que você Amou uma vagabunda

Que é golpista e que se faz de meretriz e que ainda põe na sua bunda

Ela é soberba

Franze o meu queixo

E Eu caio em desleixo

Beijo a sua boca

Olho em seus olhos

E mamo os seus belos seios !

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 12/08/2017
Reeditado em 02/10/2017
Código do texto: T6081810
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