SOBERBA
Eu sonho a cores , penso em estereofônico e ouço rumores em ondas curtas
Não sei como ainda não fiquei louco vivendo assim sem vulva e com tão pouco
Ela ainda me atormenta quando lembro dela ou olho para as suas curvas
Eu me controlo pra não bater na sua Kombi e a seguir com o meu pobre fusca
Ela é um capeta que me aparece em sonho como uma gata negra
Que se transforma numa sucuba e me mostra a vulva e as suas tetas
Ela vive de amores e de favores e
Experimenta vários sabores de cada fruta
Eu não sei como Eu não sei como Eu chorei
E fiquei com aquela dor e me magoei
Mas pior do que viver sem aquela vulva é saber que você Amou uma vagabunda
Que é golpista e que se faz de meretriz e que ainda põe na sua bunda
Ela é soberba
Franze o meu queixo
E Eu caio em desleixo
Beijo a sua boca
Olho em seus olhos
E mamo os seus belos seios !