Restrições
Giro o mundo, vagabundo, num segundo tudo mudo, cometeram adultérios, enquanto eu pixava muros, coma profundo, obscuro
Como borboletas no casulo, floresceram mais idéias, e me tornaram maduro.
A fé que alivia salva, a dor que abomina mata
A palavra que consola marca, os olhos de quem chorou já basta
A mão que se estende põe, a que não existe tira
Os pés de quem caminha doem, de quem anda pra trás atira
A barriga que não come dói, a mente não fortalecida grita
Trens sem trilhos caem, quem vaga certo não foge da trilha
Pessoas que não se conhecem se esbarram, com problemas de família
Enquanto boas pessoas se abraçam, só por celebrarem a vida
O peito que bate sofre, comporta mais de mil emoções, já as lutas que me deixaram forte, me guia em meio as multidões
A fumaça da erva que acalma, eleva minha cabeça ao além
Meditando em meio a esses mente fraca, que acha bonito roubar celular e ir pra febem
Eu fui a válvula de escape do crime
Fiz poesia de alma, com calma e firme
Agora o roteiro é vitoria, vitoria, vitoria
Assiste meu filme!
Eu andava chinelo havaiana, com prego na ponta, pra durar bem mais
Agora eu quero dinheiro na conta, continuo de havaiana, mas sustento meus pais
Eu não valia nada, sem carro, sem casa
Sem marca, almejando mais
O pouco que eu tinha era pouco, mas pros loco de quebra, é ouro, vai!