Pensamento profano

Ó vida cansada!

tanto trabalho

por nada

estou um bugalho!

Meu ego esfarrapado,

meu suor rega o rosto

chego ao choro

sufoca minha voz;

Tenho a ira,

fere meu coração,

vejo-o na mira,

sem nenhuma emoção!

Pensamento profano

sem fé no meu Deus.

Torna-te um insano

perdão filhos meus!

Não sei a hora

aquele rosto me vigora

não vejo o tempo,

só tenho o vento!

De joelho

peço perdão,

choro a força,

que ainda tenho. 1

Tanta esperança,

existia!

não quero dó,

maestria!

Quero a sombra,

para descansar;

um colo,

para chorar!

Como um menino,

inocente pedia;

como um velho,

sozinho repetia.

Pensamento profano

sem fé no meu Deus,

torna-te um insano

perdão filhos meus!

Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 12/08/2007
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