Pensamento profano
Ó vida cansada!
tanto trabalho
por nada
estou um bugalho!
Meu ego esfarrapado,
meu suor rega o rosto
chego ao choro
sufoca minha voz;
Tenho a ira,
fere meu coração,
vejo-o na mira,
sem nenhuma emoção!
Pensamento profano
sem fé no meu Deus.
Torna-te um insano
perdão filhos meus!
Não sei a hora
aquele rosto me vigora
não vejo o tempo,
só tenho o vento!
De joelho
peço perdão,
choro a força,
que ainda tenho. 1
Tanta esperança,
existia!
não quero dó,
maestria!
Quero a sombra,
para descansar;
um colo,
para chorar!
Como um menino,
inocente pedia;
como um velho,
sozinho repetia.
Pensamento profano
sem fé no meu Deus,
torna-te um insano
perdão filhos meus!