IMAGINE

IMAGINE

Doar é preciso, indolor, sensação de dever cumprido.

Importante tanto quanto necessário nosso manifesto.

Às injúrias ousadas e usadas no opulento feio vestido.

Arranca da carente moradia, já dividida sobra do resto.

Organização fundada de sonho, academia supra surreal.

Utopicamente realizando presente passado ao futuro.

Imagine, como John, ler no diário oficial, a paz mundial.

Trópicos gerando alimento, energia em deserto seguro.

Mão, uma, lava outra, duas enxaguam espuma do rosto.

Frequência há de ser ampliada, maioria selada de bons.

Sem índole encontra fácil soldado dormindo no posto.

Joga sujo, escolhe cartas, corta corda afinada dos sons.

Chance remota de cura, porém existe ainda esperança.

Antes do último curvar de cabeça, o sopro vai e levanta.

Moral e cívica, natureza do homem, letra, música, dança.

Compasso, balança, tanto tempo o que em coro se canta.

Ideal seria honestidade com compromisso no conceito.

Perseverança, seguindo o caminho intitulado pela moral.

O que é de César só a Cesar pertence e toca ao respeito.

Tem jeito, crer na mudança, atitude da gente, ponto final.